terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O tempo...

O tempo, ahh o tempo...
A aflição que dele emana
A dor que ele proporciona
A dor que ele próprio cura

Cedo à mente o dia vindouro
De tarde metade dos planos fundidos
Mudou-se tudo
Mudou-se os planos

Como que reflexo no espelho
Refletindo a mente e o coração
As dores marcadas em vidros nulos
Sempre a reflexão

Romances, ahh os romances
Músicas e letras...
Livros e amores...
Como a vida é bela

Não há como exprimir tamanha é
Profundidade que exala o pensar
Pensar que exala o que é sentir
Sentir que faz o que somos

De puros romances cobrem a mente
As ideias mil que cerceiam o agora
Nem sei o que pensar
Nem sei o que escrever

A falta de palavras
Comum não é, mas...
A falta de palavras
É a palavra mais perfeita