O tempo, ahh o tempo...
A aflição que dele emana
A dor que ele proporciona
A dor que ele próprio cura
Cedo à mente o dia vindouro
De tarde metade dos planos fundidos
Mudou-se tudo
Mudou-se os planos
Como que reflexo no espelho
Refletindo a mente e o coração
As dores marcadas em vidros nulos
Sempre a reflexão
Romances, ahh os romances
Músicas e letras...
Livros e amores...
Como a vida é bela
Não há como exprimir tamanha é
Profundidade que exala o pensar
Pensar que exala o que é sentir
Sentir que faz o que somos
De puros romances cobrem a mente
As ideias mil que cerceiam o agora
Nem sei o que pensar
Nem sei o que escrever
A falta de palavras
Comum não é, mas...
A falta de palavras
É a palavra mais perfeita
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Fuga...
Razão ou Emoção?
Quão profundo é ser
Como se mostrar de verdade?
Lutar pelo real
Simplesmente fatal
Não há em peito algum
Em colo nenhum há de se achar
O encanto da compreensão
A sublime voz da razão
Maniqueísmo eterno
Dualismo profundo
Essa força julgadora
Decidir, machucar é o que há
Sempre solitário
Pensamentos e canções
Letras, palavras, nações
Há razão ou emoção?
Como se mostrar de verdade?
Lutar pelo real
Simplesmente fatal
Não há em peito algum
Em colo nenhum há de se achar
O encanto da compreensão
A sublime voz da razão
Maniqueísmo eterno
Dualismo profundo
Essa força julgadora
Decidir, machucar é o que há
Sempre solitário
Pensamentos e canções
Letras, palavras, nações
Há razão ou emoção?
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Como Lobo Solitário
Ausente da matilha
Lobo solitário foge
Ao cume que busca
Uiva como mudo
Na solidão em meio a muitos
Encontra-o apenas em si a completude
Como quem é inferior o vêem
como quem confunde-se se vê
Na imensidão do céu azul
Reflete-se o brilho
O eco que lhe faz companhia
A solidão que o consola
Por vezes a sina se lhe impõe:
"Como um lobo solitário deve viver"
As amizades o cercam e amores também
Mas nenhuma é capaz de atingí-lo
No retorno do silêncio
No retorno da memória
No porvir do que já foi
No amor que já não há
conceitos em sua pequena mente
Rodear é o que há
Das marcas vividas
Mostra-se os sonhos alcançados
Da fragilidade do sentir
Da complexidadde do pensar
Do perdão por viver
Da dor de não te ter
Lobo solitário foge
Ao cume que busca
Uiva como mudo
Na solidão em meio a muitos
Encontra-o apenas em si a completude
Como quem é inferior o vêem
como quem confunde-se se vê
Na imensidão do céu azul
Reflete-se o brilho
O eco que lhe faz companhia
A solidão que o consola
Por vezes a sina se lhe impõe:
"Como um lobo solitário deve viver"
As amizades o cercam e amores também
Mas nenhuma é capaz de atingí-lo
No retorno do silêncio
No retorno da memória
No porvir do que já foi
No amor que já não há
conceitos em sua pequena mente
Rodear é o que há
Das marcas vividas
Mostra-se os sonhos alcançados
Da fragilidade do sentir
Da complexidadde do pensar
Do perdão por viver
Da dor de não te ter
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Palavras
Palavras e mais palavras
Desafia a realidade
Penetra lugares indescobríveis
Vence a força do silêncio sublime
Da arte de dizer
Demonstração há a se fazer
Das corridas da vida
Vida descrita
Em desenhos falhos
Ventos que levam
Da concretude
Abstração completa
Daquilo que não há
Aquilo que é
A força do Tempo
Que vence o silêncio
Não há maior força que a palavra
A arte de usá-la, em jogo despertá-la
Poesia a se fazer, alegria ao ler
A tristeza também descrita, só ver
Da simultaneidade demostra a arte
Todo sentimento descrito em palavras
Toda a agonia extravasada
Toda a paz disseminada
Dos versos imersos no silêncio
Da escuridão dos pensamentos nasce
Sobressai a dor o próprio amor
Nas palavras poesia sem marcar
E até a morte se rende
As palavras inconsequentes
Consequente se reverte em prazer
Prazer simples em escrever
Das artes da vida
dos sentimentos do caminho
Encruzilhada se transforma
Num simples apaixonar pelas palavras
Palavras que descrevem a vida
Poesias que demonstram o amor
Escrita que vence barreiras
Palavras q sobresaem a dor
sábado, 30 de agosto de 2014
Apenas assisto
Como num rio, assisto
Sentado a beira-mar, assisto
Em pé, olhando o infinito, assisto
Ao horizonte, simplesmente assisto
Belezas mil cercam
Belezas mil cerceiam
Belezas mil semeiam
Belezas mil alimentam
Das cores da vida
Dos amores coloridos
Das dores enfeitadas
Das rosas machucadas
Da força que há
Parede branqueada
Da vista que tem
Apenas dor mantem
Sim, como um rio
Sim, como o mar
Sim, como o infinito
Sim, como o horizonte
O que há de força?
O que domará o imensurável?
O que conquistará o distante?
O que será que será?
Conterei o rio?
Apaziguarei o mar?
Tocarei o infinito?
Chegarei ao horizonte?
Como um servo a viver
sem poder escolher
Parece sucumbir a dor
A dor de não morrer
Um dia há de se alcançar
Há, um dia, de se decidir
Se conquistará, ahh um dia
Por algum dia há de ser dia
Sentado a beira-mar, assisto
Em pé, olhando o infinito, assisto
Ao horizonte, simplesmente assisto
Belezas mil cercam
Belezas mil cerceiam
Belezas mil semeiam
Belezas mil alimentam
Das cores da vida
Dos amores coloridos
Das dores enfeitadas
Das rosas machucadas
Da força que há
Parede branqueada
Da vista que tem
Apenas dor mantem
Sim, como um rio
Sim, como o mar
Sim, como o infinito
Sim, como o horizonte
O que há de força?
O que domará o imensurável?
O que conquistará o distante?
O que será que será?
Conterei o rio?
Apaziguarei o mar?
Tocarei o infinito?
Chegarei ao horizonte?
Como um servo a viver
sem poder escolher
Parece sucumbir a dor
A dor de não morrer
Um dia há de se alcançar
Há, um dia, de se decidir
Se conquistará, ahh um dia
Por algum dia há de ser dia
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Apenas casar-te
Vivo os sonhos
Sonhando em vivê-los
Vivo os sonhos
Temendo perdê-los
Escuridão com suave canção
No violão o dedilhar à moda europeia
Na voz trêmula do compositor
A dor se esmera em calar-se
Da suavidade a beleza
Contida sem conter a canção
A singeleza do olhar término
Da madrugada de mais um Abril
Por ser profunda a dúvida perturba
O que são os dias?
O que é aproveitá-los?
Aonde há poesia?
Das masmorras do pensamento
Do pensamento longínquo
Ardores frios
Suores quentes
Da eterna fantasia
O complexo desejo
Apenas a mim compete
A noite fugaz
Ninguém pode compreender
Sonhos vividos em outros sonhos
A falta de palavras
Apenas redundância
Há um caminho completo
Ainda há para ser percorrido
Longo caminho a frente
Muita coisa em mente
Prolixo me faço
Em que está a arte?
Apenas queria vivê-la
Apenas casar-te
Sonhando em vivê-los
Vivo os sonhos
Temendo perdê-los
Escuridão com suave canção
No violão o dedilhar à moda europeia
Na voz trêmula do compositor
A dor se esmera em calar-se
Da suavidade a beleza
Contida sem conter a canção
A singeleza do olhar término
Da madrugada de mais um Abril
Por ser profunda a dúvida perturba
O que são os dias?
O que é aproveitá-los?
Aonde há poesia?
Das masmorras do pensamento
Do pensamento longínquo
Ardores frios
Suores quentes
Da eterna fantasia
O complexo desejo
Apenas a mim compete
A noite fugaz
Ninguém pode compreender
Sonhos vividos em outros sonhos
A falta de palavras
Apenas redundância
Há um caminho completo
Ainda há para ser percorrido
Longo caminho a frente
Muita coisa em mente
Prolixo me faço
Em que está a arte?
Apenas queria vivê-la
Apenas casar-te
terça-feira, 15 de julho de 2014
Do viver apenas o viver
De certezas me cerquei
Trouxe atada a imbecilidade da mesma
Com o pesar do erro sem perceber
Caminhei vagarosamente
De repente me vi perdido
Nas areias ainda frias da manhã de outono
Na mente ideias
Mas que ideias?
Completamente perdido me vi
Não encontrar a dor
Não encontrar o amor
Não encontrar, apenas não encontrar
Ainda a sentir o frio da areia
Ouvindo a brisa do mar
As certezas vazias estão
Os olhares em minha mente se esvão
O quebrar das ondas me trazem a mente
Rememoro as dúvidas e o vazio
O que há de certo em mim?
O que há de belo em mim?
Das forças que antes eram o trunfo
Das palavras outrora doces
Se afogam em pensamentos
Como no mar vejo uma folha submergir
Das conquistas alcançadas
Às penas vividas
Amores perdidos
Canções esquecidas
Ainda a caminhar pela manhã
Estupendo parecia o Sol se pôr
E dos conceitos confusos
Morrer parecia-os
O que somos nós?
Hoje o futuro belo é
Ou apenas na velhice se verá?
Cotidiano ingrato a viver
Da força a fraqueza
Da juventude dilemas mil
Da velhice o que se almeja
Do viver apenas viril
Mas ainda era manhã
Como se punha?
Se punha como nodo em minh'alma
Como azedume se expunha
Passou a praia de mim fazer parte
E dela eu estranho era
Daquilo que vivenciei
Morada se fez
Confuso tornei
Deitado me fiz
Amores tramados
Perdões vis
Viver a manhã daquele dia
Só, como o pensar
Da multidão
Solidão e confusão
Trouxe atada a imbecilidade da mesma
Com o pesar do erro sem perceber
Caminhei vagarosamente
De repente me vi perdido
Nas areias ainda frias da manhã de outono
Na mente ideias
Mas que ideias?
Completamente perdido me vi
Não encontrar a dor
Não encontrar o amor
Não encontrar, apenas não encontrar
Ainda a sentir o frio da areia
Ouvindo a brisa do mar
As certezas vazias estão
Os olhares em minha mente se esvão
O quebrar das ondas me trazem a mente
Rememoro as dúvidas e o vazio
O que há de certo em mim?
O que há de belo em mim?
Das forças que antes eram o trunfo
Das palavras outrora doces
Se afogam em pensamentos
Como no mar vejo uma folha submergir
Das conquistas alcançadas
Às penas vividas
Amores perdidos
Canções esquecidas
Ainda a caminhar pela manhã
Estupendo parecia o Sol se pôr
E dos conceitos confusos
Morrer parecia-os
O que somos nós?
Hoje o futuro belo é
Ou apenas na velhice se verá?
Cotidiano ingrato a viver
Da força a fraqueza
Da juventude dilemas mil
Da velhice o que se almeja
Do viver apenas viril
Mas ainda era manhã
Como se punha?
Se punha como nodo em minh'alma
Como azedume se expunha
Passou a praia de mim fazer parte
E dela eu estranho era
Daquilo que vivenciei
Morada se fez
Confuso tornei
Deitado me fiz
Amores tramados
Perdões vis
Viver a manhã daquele dia
Só, como o pensar
Da multidão
Solidão e confusão
domingo, 22 de junho de 2014
Complexidade
Se esvai em dores
Peito em ardores vãos
Mente volúvel
Como céu negro se turva
De toda a consciência confusão
Das certezas o certo se foi
Dos caminhos trilhados como espinhos se põe
Dos cortes sofridos a certeza que mais virão
Vida vivida sem viver
Dos desatinos angústias do ser
Romances fúteis a serem idealizados
Aventuras da vida morte ocorrida
Porque da independência dependência há
Do voo bigorna a aprisionar
Amores vãos que se vão
Peito que só faz apertar
Da lida da vida
Do nodo mais um se fez
De tudo que se vive
Transforma outra vez
Mais que um dia
Mais que alegria
Mais que ser o que se é
Mais que matar o que se quer.
Vida, vida, vida
Tantos amores e dores
Desafios e confusões
Incertezas e mortes
Uma vida sem perdões
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Caminho Tornado
Tornou a ser o que já foi e não era
Tornou ao caminho concreto e de feras
Tornou à trilha aberta entre emaranhados de espinhos
Tornou a ser sincera a dor sentida por amor
Das certezas que a vida apresenta
Das dúvidas substanciosas postas a frente
Dos "querers" ao alcançar
Distância finda que não vai findar
Sonhos, utopias, amores
Vidas na vivência de quem viver
Dores amortecidas
Prantos plantados em casa
Como se ao findar da trilha houvesse
Como se ao findar da trilha encontrasse
Como se ao findar da trilha mostrasse-se
Como se ao fundar da trilha...
Das escolhas feitas, responsabilidades
Das oportunidades perdidas, dores
Dos porquês errados, cores
De tudo que vem de você, amores
Como quem torna a caminhar
Liberdade se há
Dos versos expostos
Engodos transpostos
Da razão de sorrir você se fez
Dos quiproquós arranha a tristeza
Da felicidade de ver brota a esperança
Do amor a certeza de que nunca é tarde demais
Tornou ao caminho concreto e de feras
Tornou à trilha aberta entre emaranhados de espinhos
Tornou a ser sincera a dor sentida por amor
Das certezas que a vida apresenta
Das dúvidas substanciosas postas a frente
Dos "querers" ao alcançar
Distância finda que não vai findar
Sonhos, utopias, amores
Vidas na vivência de quem viver
Dores amortecidas
Prantos plantados em casa
Como se ao findar da trilha houvesse
Como se ao findar da trilha encontrasse
Como se ao findar da trilha mostrasse-se
Como se ao fundar da trilha...
Das escolhas feitas, responsabilidades
Das oportunidades perdidas, dores
Dos porquês errados, cores
De tudo que vem de você, amores
Como quem torna a caminhar
Liberdade se há
Dos versos expostos
Engodos transpostos
Da razão de sorrir você se fez
Dos quiproquós arranha a tristeza
Da felicidade de ver brota a esperança
Do amor a certeza de que nunca é tarde demais
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Amizade...
Amizade é passar o tempo
Amizade é não esquecer
Amizade é ter sem ao menos perceber
Amizade é amar, sem amar
De passar os dias que correm
De ir o tempo que voa
De partir o contato
De ficar a lembrança
Amizade é mais que estar
Ser amigo é mais que falar
Amizade é contar
Ser amigo é partilhar
Parceria pra quando precisa
Companheirismo ao estar
Risada e lembranças
Marcas e esperança
Sonhos para o futuro
Projetos já passados
Amores compartilhados
Cicatrizes de ambos os lados
Lembrar de que se foi
Querer o que será
Amar o que ainda não é
Lutar ao lado de quem quer ser
Dos amores do mundo
Amizade é o mais puro
Das tristezas que assumo
Sem amigos, perco o rumo
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Apenas mais uma
Da estrada trilhada
Migalhas no chão
Migalhas no chão
Os medos que voltam
Aperto no coração
Da vida vivida
Experiências munidas
De cada novo viver
Do antigo lembrar
E quanto mais tento esquecer
Mais fincado está
Em meu coração as decepções
Morte da confiança por aquilo que já foi
Morte da esperança pelo medo do que virá
Morte do amor pela vida que há
Marcas do passado
Nódoa profunda
Peito marcado
Dores e busca
O sempre temer
A vida assustar
O dia viver
A noite sonhar
Passando oportunidades
Vida que segue na bagagem
Sem ser vivida na plenitude
Sem ser curtida, insalubre
Que medo seja a estrada menos percorrida
Que a dor a curva menos vivida
Que a mágoa os atalhos não tomados
Que a vida, bela e simples, pura como um riacho
quarta-feira, 26 de março de 2014
Paixão na noite
A escuridão ao som da melodia
Da música leve e lenta
A luz fraca a iluminar
A poesia a fluir
De tantos medos e certezas
Refúgio certo em palavras
O amor e o sentimento
Da beleza melancólica
O que ser quando não se há?
O que querer quando sonhos se vão?
O que pedir quando a negação é certa?
O que questionar quando a dor aperta?
O violão e a voz
Casam perfeitamente ao soar
Meus ouvidos deliciam-se
Pensamento em você
Não me importa mais a rima
Não me importa o verso
Apenas quero dizer
Sem ter nem mesmo o porquê
Quero ser maior
Quero ser mais forte
Quero alcançar seu amor
Quero conquistar meu Amor
Das lutas diárias
Me ponho a travar a mais digna
Pelo coração de quem se ama
Pelo que coração de quem se quer
Não importa nada
Quando tudo é amar
A cada dia conquistar
Apaixonar, Apaixonar
Sonhos, Confiança e Realidade
Do sonho sonhado
Amor reprimido no fundo do peito
A doença de amar se espalha
Como vírus pela corpo se espalha
A realidade nua e crua
Sem sorrisos ou abraços
Sem o Sol ou a lua
Sem sentido, sem rua
Ser o que quero
Parece não ser o que espero
Das encruzilhadas da vida
Me perco nas telas vividas
Quadros e mais quadros
Escritas belas e poéticas
Carregar a dor no peito
Daquele que se esmera
Do plano atilado
Do futuro sonhado
Pelo amor tomado
Pela realidade frustrado
Em querer ser
Não fui
E buscando a distância
Em mim se fez
Confiança, palavra longíqua
Da esperança se afasta
Do pode ser sem força
Do amar sem... Ahh...
Quis dar-te o mundo
A alegria em cada passo
Dos sonhos sonhados
Os risos vividos
Quis dar-te a vida
Ao meu lado o dia a dia
Das dificuldades consciência
Mas da dor agonia
E de todas as certezas
De planos incertos
Sei que ainda posso sonhar
E está de peito aberto
Ahhh dor
Cala fundo na alma
Lágrima que rola
Esperança que frouxa
Amanhã será outro dia
Esperança renasce
Querer ser entendido
E deixar de ser apenas reprimido
Em mim se fará
Da dor alegria
Do sofrer esperança
A certeza da incerteza
A fé, a pureza e a força
Vencerão
Dos sonhos partidos
A confiança em confiar
Amor reprimido no fundo do peito
A doença de amar se espalha
Como vírus pela corpo se espalha
A realidade nua e crua
Sem sorrisos ou abraços
Sem o Sol ou a lua
Sem sentido, sem rua
Ser o que quero
Parece não ser o que espero
Das encruzilhadas da vida
Me perco nas telas vividas
Quadros e mais quadros
Escritas belas e poéticas
Carregar a dor no peito
Daquele que se esmera
Do plano atilado
Do futuro sonhado
Pelo amor tomado
Pela realidade frustrado
Em querer ser
Não fui
E buscando a distância
Em mim se fez
Confiança, palavra longíqua
Da esperança se afasta
Do pode ser sem força
Do amar sem... Ahh...
Quis dar-te o mundo
A alegria em cada passo
Dos sonhos sonhados
Os risos vividos
Quis dar-te a vida
Ao meu lado o dia a dia
Das dificuldades consciência
Mas da dor agonia
E de todas as certezas
De planos incertos
Sei que ainda posso sonhar
E está de peito aberto
Ahhh dor
Cala fundo na alma
Lágrima que rola
Esperança que frouxa
Amanhã será outro dia
Esperança renasce
Querer ser entendido
E deixar de ser apenas reprimido
Em mim se fará
Da dor alegria
Do sofrer esperança
A certeza da incerteza
A fé, a pureza e a força
Vencerão
Dos sonhos partidos
A confiança em confiar
quinta-feira, 20 de março de 2014
Em teu carinho amar
A noite já se vai
O amanha já surge
O que esperar?
Amar é bater a porta
É sofrer com a angústia de querer
É gelar ao telefone tocar
É tapar sem saber esconder
Das estradas e esquinas
Confusões e encruzilhadas
Dos amores que vivo
Da paz encontrada
A incerteza de ter a certeza
De ver em você o rir frouxo
Em querer te amar
Apenas te amar
Os temores e monstros
Dos pernoites nos assombram
A coragem emana
Da luta cotidiana
E amar é simplesmente querer
Simplesmente doer a dor do outro
É preocupação com a preocupação
É sentir outro coração em si
Nos caminhos cruzados
Palavras não ditas
Expressões faciais
Cantigas bonitas
Da felicidade almejada
O ardor a queimar
Da paixão encantada
A paz a buscar
Em teu sorrir sentir
Em teu amor deitar
Em teu colo dormir
Em teu carinho amar
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Felicidade
Felicidade...
Faz sentido essa palavra?
O que mais poderia ser?
O que mais se não você?!
Ruas e luas acompanham
O céu estrelado grita
Ao Sol que nascerá
A paixão arderá
Em outras palavras encontro
Significado igual ou semelhante
Mas o sentido vivo
Apenas em seu olhar reflito
Reflito o que é óbvio
Penso no que é lógico
Complexidade paradoxal
Sendo a resposta só você
Do mar das palavras
O oceano de declarações
Afundo-me nestas águas
Encontro-me com nada
Nada de palavras e modos
Jeitos ou expressões de liberdade
Nada de que pudesse traduzir
Mostrar-me em completude
Completude esta que traz você
Teu carinho e amor
Reduzem-me a tal ponto
De sofrer sem te ter
Das dores da vida
Dos desamores aprendi
Notei que com você
A completude existi
Da fortaleza ao castelo de areia
Da tristeza ao sorrir
Da alegria ao chorar
A estrada é você
Minha felicidade vinculou-se
Ao amor que senti
E hoje a própria existência
A ele confunde ao querer de onde ir
Nas avenidas da vida
Ao Sol ou à Lua
Das estações vividas
Você é a alegria de viver a vida
Faz sentido essa palavra?
O que mais poderia ser?
O que mais se não você?!
Ruas e luas acompanham
O céu estrelado grita
Ao Sol que nascerá
A paixão arderá
Em outras palavras encontro
Significado igual ou semelhante
Mas o sentido vivo
Apenas em seu olhar reflito
Reflito o que é óbvio
Penso no que é lógico
Complexidade paradoxal
Sendo a resposta só você
Do mar das palavras
O oceano de declarações
Afundo-me nestas águas
Encontro-me com nada
Nada de palavras e modos
Jeitos ou expressões de liberdade
Nada de que pudesse traduzir
Mostrar-me em completude
Completude esta que traz você
Teu carinho e amor
Reduzem-me a tal ponto
De sofrer sem te ter
Das dores da vida
Dos desamores aprendi
Notei que com você
A completude existi
Da fortaleza ao castelo de areia
Da tristeza ao sorrir
Da alegria ao chorar
A estrada é você
Minha felicidade vinculou-se
Ao amor que senti
E hoje a própria existência
A ele confunde ao querer de onde ir
Nas avenidas da vida
Ao Sol ou à Lua
Das estações vividas
Você é a alegria de viver a vida
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Retrovisor
Bifurcações e Bifurcações
Ao som do silêncio
Decepções
Escolhas e sonhos
Vida e vício
Vício de ansiar
De ansiar você
Na mente longe vai
Buscar o padrão
Buscar o correto
Buscar a perfeição
Impossível encontrar
E por vezes a Estrada
Ahhh a Estrada
Desmotivou a amar
Amar essa busca saciável
Apenas quando em teu olhar
Em reflexo me vi
E pude-me notar
Exatamente no momento ímpar
Do tocar teus doces lábios
Percebi que a Utopia vivia
Que o sonho à realidade vinha
Erros pelas ruas
Caminhos não tomados
Arrependimentos repartidos
Alvos atingidos
E do que se arrepender?
Por que voltar atrás?
O que negar?
No que chorar?
De todos os caminhos que tomei
Das escolhas que vivi
Dos erros que amarguei
Nada há do que desistir
Porque apenas por tantos caminhos
Ou até mesmo erros na Estrada
Dificuldades nas escolhas
Dores da vida
Por todas as decepções
Por todos os medos
Angústias mil me trouxeram o fim
Fim do início
Início de uma vida rumo a completude
De uma nova Estrada desconhecida
Aonde o medo muda de foco
E o amor sai em bloco
Na felicidade da minha alegria
E o sorriso do meu rir
Da força da vida
Não há mais o que partir
Toda a estrada me trouxe você
Me preparou pra você
Para que unicamente você
Eu possa ter
Foi na mais densa mata
Na mais escura treva de confusões
Que o amor apareceu
Que você aconteceu
E de modo simples ficou
Apartou o medo
Deixou a paz
Trouxe caminho novo para trilhar
Ahhh a Estrada,
Sim nova estrada
Aonde me levará?
Sempre a amar
Quem mais eu poderia amar?
Dar carinho e dedicação?
Apenas o querer
Querer amar você
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
A você...
Os pontos que não parei
As oportunidades que perdi
A sorte que lancei
Com o caminho que escolhi
Trilhar pra longe
Caminhar pra perto
Que diferença há?
Pra que adaptar?
As bocas que não beijei
Os amores que perdi
Os sonhos que sonhei
Os dias que vivi
De forma espantosa nasce
Brota do ser o que sou
Desabrocha como a flor
Brilha como o Sol
E daquele que não tomei?
E daquele amor que perdi?
De tudo o que vivi?
Apenas lições aprendi
Escolhendo a trilha
Mudando a direção
Adversidades e felicidades
Tudo tornou o que é hoje
Caminhos que segui
Dias que vivi
Me trouxeram aqui
Me trouxeram a você
O passado prepara
Para o presente
A vida ensinou amar
Para que pudesse amá-la
De tudo que se passa
De tudo que se vive
De tudo que se aprende
De tudo para o Tudo
De maneira tal
Que quiprocó nenhum
Me fará ver em outro olhar
A completude e a luz do seu
Caminhos levam ao fim
Rios tem um fim
Mas fim também é começo novo
Meu fim é você
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