terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O tempo...

O tempo, ahh o tempo...
A aflição que dele emana
A dor que ele proporciona
A dor que ele próprio cura

Cedo à mente o dia vindouro
De tarde metade dos planos fundidos
Mudou-se tudo
Mudou-se os planos

Como que reflexo no espelho
Refletindo a mente e o coração
As dores marcadas em vidros nulos
Sempre a reflexão

Romances, ahh os romances
Músicas e letras...
Livros e amores...
Como a vida é bela

Não há como exprimir tamanha é
Profundidade que exala o pensar
Pensar que exala o que é sentir
Sentir que faz o que somos

De puros romances cobrem a mente
As ideias mil que cerceiam o agora
Nem sei o que pensar
Nem sei o que escrever

A falta de palavras
Comum não é, mas...
A falta de palavras
É a palavra mais perfeita

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Fuga...

Simplesmente aquele lugar
Longe daqui, longe do mundo
Longe das dores e dos amores
Longe, apenas longe

Fuga da dor
Fuga das ideias e pensamentos
Fuga das razões
Fuga das emoções

Conquistar a liberdade
Não ter incertezas
Não ter nem o que querer
Não ter sentido


Razão ou Emoção?

Quão profundo é ser
Como se mostrar de verdade?
Lutar pelo real
Simplesmente fatal

Não há em peito algum
Em colo nenhum há de se achar
O encanto da compreensão
A sublime voz da razão

Maniqueísmo eterno
Dualismo profundo
Essa força julgadora
Decidir, machucar é o que há

Sempre solitário
Pensamentos e canções
Letras, palavras, nações
Há razão ou emoção?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Como Lobo Solitário

Ausente da matilha
Lobo solitário foge
Ao cume que busca
Uiva como mudo

Na solidão em meio a muitos
Encontra-o apenas em si a completude
Como quem é inferior o vêem
como quem confunde-se se vê

Na imensidão do céu azul
Reflete-se o brilho
O eco que lhe faz companhia
A solidão que o consola

Por vezes a sina se lhe impõe:
"Como um lobo solitário deve viver"
As amizades o cercam e amores também
Mas nenhuma é capaz de atingí-lo

No retorno do silêncio
No retorno da memória
No porvir do que já foi
No amor que já não há

conceitos em sua pequena mente
Rodear é o que há
Das marcas vividas
Mostra-se os sonhos alcançados

Da fragilidade do sentir
Da complexidadde do pensar
Do perdão por viver
Da dor de não te ter

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Palavras


Palavras e mais palavras
Desafia a realidade
Penetra lugares indescobríveis
Vence a força do silêncio sublime

Da arte de dizer
Demonstração há a se fazer
Das corridas da vida
Vida descrita

Em desenhos falhos
Ventos que levam
Da concretude
Abstração completa

Daquilo que não há
Aquilo que é
A força do Tempo
Que vence o silêncio

Não há maior força que a palavra
A arte de usá-la, em jogo despertá-la
Poesia a se fazer, alegria ao ler
A tristeza também descrita, só ver

Da simultaneidade demostra a arte
Todo sentimento descrito em palavras
Toda a agonia extravasada
Toda a paz disseminada

Dos versos imersos no silêncio
Da escuridão dos pensamentos nasce
Sobressai a dor o próprio amor
Nas palavras poesia sem marcar

E até a morte se rende
As palavras inconsequentes
Consequente se reverte em prazer
Prazer simples em escrever

Das artes da vida
dos sentimentos do caminho
Encruzilhada se transforma
Num simples apaixonar pelas palavras

Palavras que descrevem a vida
Poesias que demonstram o amor
Escrita que vence barreiras
Palavras q sobresaem a dor

sábado, 30 de agosto de 2014

Apenas assisto

Como num rio, assisto
Sentado a beira-mar, assisto
Em pé, olhando o infinito, assisto
Ao horizonte, simplesmente assisto

Belezas mil cercam
Belezas mil cerceiam
Belezas mil semeiam
Belezas mil alimentam

Das cores da vida
Dos amores coloridos
Das dores enfeitadas
Das rosas machucadas

Da força que há
Parede branqueada
Da vista que tem
Apenas dor mantem

Sim, como um rio
Sim, como o mar
Sim, como o infinito
Sim, como o horizonte

O que há de força?
O que domará o imensurável?
O que conquistará o distante?
O que será que será?

Conterei o rio?
Apaziguarei o mar?
Tocarei o infinito?
Chegarei ao horizonte?

Como um servo a viver
sem poder escolher
Parece sucumbir a dor
A dor de não morrer

Um dia há de se alcançar
Há, um dia, de se decidir
Se conquistará, ahh um dia
Por algum dia há de ser dia

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Apenas casar-te

Vivo os sonhos
Sonhando em vivê-los
Vivo os sonhos
Temendo perdê-los

Escuridão com suave canção
No violão o dedilhar à moda europeia
Na voz trêmula do compositor
A dor se esmera em calar-se

Da suavidade a beleza
Contida sem conter a canção
A singeleza do olhar término
Da madrugada de mais um Abril

Por ser profunda a dúvida perturba
O que são os dias?
O que é aproveitá-los?
Aonde há poesia?

Das masmorras do pensamento
Do pensamento longínquo
Ardores frios
Suores quentes

Da eterna fantasia
O complexo desejo
Apenas a mim compete
A noite fugaz

Ninguém pode compreender
Sonhos vividos em outros sonhos
A falta de palavras
Apenas redundância

Há um caminho completo
Ainda há para ser percorrido
Longo caminho a frente
Muita coisa em mente

Prolixo me faço
Em que está a arte?
Apenas queria vivê-la
Apenas casar-te

terça-feira, 15 de julho de 2014

Do viver apenas o viver

De certezas me cerquei
Trouxe atada a imbecilidade da mesma
Com o pesar do erro sem perceber
Caminhei vagarosamente

De repente me vi perdido
Nas areias ainda frias da manhã de outono
Na mente ideias
Mas que ideias?

Completamente perdido me vi
Não encontrar a dor
Não encontrar o amor
Não encontrar, apenas não encontrar

Ainda a sentir o frio da areia
Ouvindo a brisa do mar
As certezas vazias estão
Os olhares em minha mente se esvão

O quebrar das ondas me trazem a mente
Rememoro as dúvidas e o vazio
O que há de certo em mim?
O que há de belo em mim?

Das forças que antes eram o trunfo
Das palavras outrora doces
Se afogam em pensamentos
Como no mar vejo uma folha submergir

Das conquistas alcançadas
Às penas vividas
Amores perdidos
Canções esquecidas

Ainda a caminhar pela manhã
Estupendo parecia o Sol se pôr
E dos conceitos confusos
Morrer parecia-os

O que somos nós?
Hoje o futuro belo é
Ou apenas na velhice se verá?
Cotidiano ingrato a viver

Da força a fraqueza
Da juventude dilemas mil
Da velhice o que se almeja
Do viver apenas viril

Mas ainda era manhã
Como se punha?
Se punha como nodo em minh'alma
Como azedume se expunha

Passou a praia de mim fazer parte
E dela eu estranho era
Daquilo que vivenciei
Morada se fez

Confuso tornei
Deitado me fiz
Amores tramados
Perdões vis

Viver a manhã daquele dia
Só, como o pensar
Da multidão
Solidão e confusão

domingo, 22 de junho de 2014

Complexidade

Se esvai em dores
Peito em ardores vãos
Mente volúvel 
Como céu negro se turva

De toda a consciência confusão
Das certezas o certo se foi
Dos caminhos trilhados como espinhos se põe
Dos cortes sofridos a certeza que mais virão

Vida vivida sem viver
Dos desatinos angústias do ser 
Romances fúteis a serem idealizados
Aventuras da vida morte ocorrida 

Porque da independência dependência há
Do voo bigorna a aprisionar 
Amores vãos que se vão
Peito que só faz apertar 

Da lida da vida 
Do nodo mais um se fez 
De tudo que se vive 
Transforma outra vez

Mais que um dia 
Mais que alegria 
Mais que ser o que se é 
Mais que matar o que se quer.

Vida, vida, vida

Tantos amores e dores 
Desafios e confusões 
Incertezas e mortes 
Uma vida sem perdões 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Caminho Tornado

Tornou a ser o que já foi e não era
Tornou ao caminho concreto e de feras
Tornou à trilha aberta entre emaranhados de espinhos
Tornou a ser sincera a dor sentida por amor

Das certezas que a vida apresenta
Das dúvidas substanciosas postas a frente
Dos "querers" ao alcançar
Distância finda que não vai findar

Sonhos, utopias, amores
Vidas na vivência de quem viver
Dores amortecidas
Prantos plantados em casa

Como se ao findar da trilha houvesse
Como se ao findar da trilha encontrasse
Como se ao findar da trilha mostrasse-se
Como se ao fundar da trilha...

Das escolhas feitas, responsabilidades
Das oportunidades perdidas, dores
Dos porquês errados, cores
De tudo que vem de você, amores

Como quem torna a caminhar
Liberdade se há
Dos versos expostos
Engodos transpostos

Da razão de sorrir você se fez
Dos quiproquós arranha a tristeza
Da felicidade de ver brota a esperança
Do amor a certeza de que nunca é tarde demais

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Amizade...



Amizade é passar o tempo
Amizade é não esquecer
Amizade é ter sem ao menos perceber
Amizade é amar, sem amar

De passar os dias que correm
De ir o tempo que voa
De partir o contato
De ficar a lembrança

Amizade é mais que estar
Ser amigo é mais que falar
Amizade é contar
Ser amigo é partilhar

Parceria pra quando precisa
Companheirismo ao estar
Risada e lembranças
Marcas e esperança

Sonhos para o futuro
Projetos já passados
Amores compartilhados
Cicatrizes de ambos os lados

Lembrar de que se foi
Querer o que será
Amar o que ainda não é
Lutar ao lado de quem quer ser

Dos amores do mundo
Amizade é o mais puro
Das tristezas que assumo
Sem amigos, perco o rumo

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Apenas mais uma


Fantasmas do passado
Da estrada trilhada
Migalhas no chão
Migalhas no chão

Os medos que voltam
Aperto no coração
Da vida vivida
Experiências munidas

De cada novo viver
Do antigo lembrar
E quanto mais tento esquecer
Mais fincado está

Em meu coração as decepções
Morte da confiança por aquilo que já foi
Morte da esperança pelo medo do que virá
Morte do amor pela vida que há

Marcas do passado
Nódoa profunda
Peito marcado
Dores e busca

O sempre temer
A vida assustar
O dia viver
A noite sonhar

Passando oportunidades
Vida que segue na bagagem
Sem ser vivida na plenitude
Sem ser curtida, insalubre

Que medo seja a estrada menos percorrida
Que a dor a curva menos vivida
Que a mágoa os atalhos não tomados
Que a vida, bela e simples, pura como um riacho

quarta-feira, 26 de março de 2014

Paixão na noite

A escuridão ao som da melodia
Da música leve e lenta
A luz fraca a iluminar
A poesia a fluir

De tantos medos e certezas
Refúgio certo em palavras
O amor e o sentimento 
Da beleza melancólica

O que ser quando não se há?
O que querer quando sonhos se vão?
O que pedir quando a negação é certa?
O que questionar quando a dor aperta?

O violão e a voz
Casam perfeitamente ao soar
Meus ouvidos deliciam-se
Pensamento em você

Não me importa mais a rima 
Não me importa o verso
Apenas quero dizer
Sem ter nem mesmo o porquê

Quero ser maior
Quero ser mais forte
Quero alcançar seu amor
Quero conquistar meu Amor 

Das lutas diárias 
Me ponho a travar a mais digna
Pelo coração de quem se ama 
Pelo que coração de quem se quer

Não importa nada 
Quando tudo é amar
A cada dia conquistar
Apaixonar, Apaixonar



Sonhos, Confiança e Realidade

Do sonho sonhado
Amor reprimido no fundo do peito
A doença de amar se espalha
Como vírus pela corpo se espalha

A realidade nua e crua
Sem sorrisos ou abraços
Sem o Sol ou a lua
Sem sentido, sem rua

Ser o que quero
Parece não ser o que espero
Das encruzilhadas da vida
Me perco nas telas vividas

Quadros e mais quadros
Escritas belas e poéticas
Carregar a dor no peito
Daquele que se esmera

Do plano atilado
Do futuro sonhado
Pelo amor tomado
Pela realidade frustrado

Em querer ser
Não fui
E buscando a distância
Em mim se fez

Confiança, palavra longíqua
Da esperança se afasta
Do pode ser sem força
Do amar sem... Ahh...

Quis dar-te o mundo
A alegria em cada passo
Dos sonhos sonhados
Os risos vividos

Quis dar-te a vida
Ao meu lado o dia a dia
Das dificuldades consciência
Mas da dor agonia

E de todas as certezas
De planos incertos
Sei que ainda posso sonhar
E está de peito aberto

Ahhh dor
Cala fundo na alma
Lágrima que rola
Esperança que frouxa

Amanhã será outro dia
Esperança renasce
Querer ser entendido
E deixar de ser apenas reprimido

Em mim se fará
Da dor alegria
Do sofrer esperança
A certeza da incerteza

A fé, a pureza e a força
Vencerão
Dos sonhos partidos
A confiança em confiar

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em teu carinho amar


Passou o dia
A noite já se vai
O amanha já surge
O que esperar?

Amar é bater a porta
É sofrer com a angústia de querer
É gelar ao telefone tocar
É tapar sem saber esconder

Das estradas e esquinas
Confusões e encruzilhadas
Dos amores que vivo
Da paz encontrada

A incerteza de ter a certeza
De ver em você o rir frouxo
Em querer te amar
Apenas te amar

Os temores e monstros
Dos pernoites nos assombram
A coragem emana
Da luta cotidiana

E amar é simplesmente querer
Simplesmente doer a dor do outro
É preocupação com a preocupação
É sentir outro coração em si

Nos caminhos cruzados
Palavras não ditas
Expressões faciais
Cantigas bonitas

Da felicidade almejada
O ardor a queimar
Da paixão encantada
A paz a buscar

Em teu sorrir sentir
Em teu amor deitar
Em teu colo dormir
Em teu carinho amar


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Felicidade

Felicidade...
Faz sentido essa palavra?
O que mais poderia ser?
O que mais se não você?!

Ruas e luas acompanham
O céu estrelado grita
Ao Sol que nascerá
A paixão arderá

Em outras palavras encontro
Significado igual ou semelhante
Mas o sentido vivo
Apenas em seu olhar reflito

Reflito o que é óbvio
Penso no que é lógico
Complexidade paradoxal
Sendo a resposta só você

Do mar das palavras
O oceano de declarações
Afundo-me nestas águas
Encontro-me com nada

Nada de palavras e modos
Jeitos ou expressões de liberdade
Nada de que pudesse traduzir
Mostrar-me em completude

Completude esta que traz você
Teu carinho e amor
Reduzem-me a tal ponto
De sofrer sem te ter

Das dores da vida
Dos desamores aprendi
Notei que com você
A completude existi

Da fortaleza ao castelo de areia
Da tristeza ao sorrir
Da alegria ao chorar
A estrada é você

Minha felicidade vinculou-se
Ao amor que senti
E hoje a própria existência
A ele confunde ao querer de onde ir

Nas avenidas da vida
Ao Sol ou à Lua
Das estações vividas
Você é a alegria de viver a vida

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Retrovisor


A frente a estrada
Bifurcações e Bifurcações
Ao som do silêncio
Decepções

Escolhas e sonhos
Vida e vício
Vício de ansiar
De ansiar você

Na mente longe vai
Buscar o padrão
Buscar o correto
Buscar a perfeição

Impossível encontrar
E por vezes a Estrada
Ahhh a Estrada
Desmotivou a amar

Amar essa busca saciável
Apenas quando em teu olhar
Em reflexo me vi
E pude-me notar

Exatamente no momento ímpar
Do tocar teus doces lábios
Percebi que a Utopia vivia
Que o sonho à realidade vinha

Erros pelas ruas
Caminhos não tomados
Arrependimentos repartidos
Alvos atingidos

E do que se arrepender?
Por que voltar atrás?
O que negar?
No que chorar?

De todos os caminhos que tomei
Das escolhas que vivi
Dos erros que amarguei
Nada há do que desistir

Porque apenas por tantos caminhos
Ou até mesmo erros na Estrada
Dificuldades nas escolhas
Dores da vida

Por todas as decepções
Por todos os medos
Angústias mil me trouxeram o fim
Fim do início

Início de uma vida rumo a completude
De uma nova Estrada desconhecida
Aonde o medo muda de foco
E o amor sai em bloco

Na felicidade da minha alegria
E o sorriso do meu rir
Da força da vida
Não há mais o que partir

Toda a estrada me trouxe você
Me preparou pra você
Para que unicamente você
Eu possa ter

Foi na mais densa mata
Na mais escura treva de confusões
Que o amor apareceu
Que você aconteceu

E de modo simples ficou
Apartou o medo
Deixou a paz
Trouxe caminho novo para trilhar

Ahhh a Estrada,
Sim nova estrada
Aonde me levará?
Sempre a amar

Quem mais eu poderia amar?
Dar carinho e dedicação?
Apenas o querer
Querer amar você


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A você...



Os pontos que não parei
As oportunidades que perdi
A sorte que lancei
Com o caminho que escolhi

Trilhar pra longe
Caminhar pra perto
Que diferença há?
Pra que adaptar?

As bocas que não beijei
Os amores que perdi
Os sonhos que sonhei
Os dias que vivi

De forma espantosa nasce
Brota do ser o que sou
Desabrocha como a flor
Brilha como o Sol

E daquele que não tomei?
E daquele amor que perdi?
De tudo o que vivi?
Apenas lições aprendi

Escolhendo a trilha
Mudando a direção
Adversidades e felicidades
Tudo tornou o que é hoje

Caminhos que segui
Dias que vivi
Me trouxeram aqui
Me trouxeram a você

O passado prepara
Para o presente
A vida ensinou amar
Para que pudesse amá-la

De tudo que se passa
De tudo que se vive
De tudo que se aprende
De tudo para o Tudo

De maneira tal
Que quiprocó nenhum
Me fará ver em outro olhar
A completude e a luz do seu

Caminhos levam ao fim
Rios tem um fim
Mas fim também é começo novo
Meu fim é você