Vivo os sonhos
Sonhando em vivê-los
Vivo os sonhos
Temendo perdê-los
Escuridão com suave canção
No violão o dedilhar à moda europeia
Na voz trêmula do compositor
A dor se esmera em calar-se
Da suavidade a beleza
Contida sem conter a canção
A singeleza do olhar término
Da madrugada de mais um Abril
Por ser profunda a dúvida perturba
O que são os dias?
O que é aproveitá-los?
Aonde há poesia?
Das masmorras do pensamento
Do pensamento longínquo
Ardores frios
Suores quentes
Da eterna fantasia
O complexo desejo
Apenas a mim compete
A noite fugaz
Ninguém pode compreender
Sonhos vividos em outros sonhos
A falta de palavras
Apenas redundância
Há um caminho completo
Ainda há para ser percorrido
Longo caminho a frente
Muita coisa em mente
Prolixo me faço
Em que está a arte?
Apenas queria vivê-la
Apenas casar-te
quinta-feira, 17 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
Do viver apenas o viver
De certezas me cerquei
Trouxe atada a imbecilidade da mesma
Com o pesar do erro sem perceber
Caminhei vagarosamente
De repente me vi perdido
Nas areias ainda frias da manhã de outono
Na mente ideias
Mas que ideias?
Completamente perdido me vi
Não encontrar a dor
Não encontrar o amor
Não encontrar, apenas não encontrar
Ainda a sentir o frio da areia
Ouvindo a brisa do mar
As certezas vazias estão
Os olhares em minha mente se esvão
O quebrar das ondas me trazem a mente
Rememoro as dúvidas e o vazio
O que há de certo em mim?
O que há de belo em mim?
Das forças que antes eram o trunfo
Das palavras outrora doces
Se afogam em pensamentos
Como no mar vejo uma folha submergir
Das conquistas alcançadas
Às penas vividas
Amores perdidos
Canções esquecidas
Ainda a caminhar pela manhã
Estupendo parecia o Sol se pôr
E dos conceitos confusos
Morrer parecia-os
O que somos nós?
Hoje o futuro belo é
Ou apenas na velhice se verá?
Cotidiano ingrato a viver
Da força a fraqueza
Da juventude dilemas mil
Da velhice o que se almeja
Do viver apenas viril
Mas ainda era manhã
Como se punha?
Se punha como nodo em minh'alma
Como azedume se expunha
Passou a praia de mim fazer parte
E dela eu estranho era
Daquilo que vivenciei
Morada se fez
Confuso tornei
Deitado me fiz
Amores tramados
Perdões vis
Viver a manhã daquele dia
Só, como o pensar
Da multidão
Solidão e confusão
Trouxe atada a imbecilidade da mesma
Com o pesar do erro sem perceber
Caminhei vagarosamente
De repente me vi perdido
Nas areias ainda frias da manhã de outono
Na mente ideias
Mas que ideias?
Completamente perdido me vi
Não encontrar a dor
Não encontrar o amor
Não encontrar, apenas não encontrar
Ainda a sentir o frio da areia
Ouvindo a brisa do mar
As certezas vazias estão
Os olhares em minha mente se esvão
O quebrar das ondas me trazem a mente
Rememoro as dúvidas e o vazio
O que há de certo em mim?
O que há de belo em mim?
Das forças que antes eram o trunfo
Das palavras outrora doces
Se afogam em pensamentos
Como no mar vejo uma folha submergir
Das conquistas alcançadas
Às penas vividas
Amores perdidos
Canções esquecidas
Ainda a caminhar pela manhã
Estupendo parecia o Sol se pôr
E dos conceitos confusos
Morrer parecia-os
O que somos nós?
Hoje o futuro belo é
Ou apenas na velhice se verá?
Cotidiano ingrato a viver
Da força a fraqueza
Da juventude dilemas mil
Da velhice o que se almeja
Do viver apenas viril
Mas ainda era manhã
Como se punha?
Se punha como nodo em minh'alma
Como azedume se expunha
Passou a praia de mim fazer parte
E dela eu estranho era
Daquilo que vivenciei
Morada se fez
Confuso tornei
Deitado me fiz
Amores tramados
Perdões vis
Viver a manhã daquele dia
Só, como o pensar
Da multidão
Solidão e confusão
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