sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quiproquó, Imbróglio



E no ritmo da desconfiança
Dança a amargura
Aplaude o quiproquó
Toca o dessabor

Mas o porquê disso tudo?
O porquê da vida ser labutosa?
O porquê das incertezas?
O porquê da fragilidade?

Cotidiano... ahhh o cotidiano
Mostra sempre o que há
Há de bom, há de ruim
Há de humano

Dúvidas que maltratam
Dúvidas que alimentam
Alimentam o viver
Alimentam o questionar

Nada há de mais belo
Não há como haver maior beleza
Singeleza de expressar o que sente
Amor de estar, apenas estar ao lado

Mar, Sol e luz
Vida, paixão e querer
Lutar, amar, se dar
Viver é viver a vida dada ao amor

Nada pode descomplexiar o quiproquó
O imbróglio que maltrata o ser
A mente que desatina a pensar
Pensar em tudo e em nada

O que é ser humano?
Me diga o que é ser social
O que é ser civilizado
o que é ser romântico?

Um dirá haverá algo
Será que haverá algo
Algo que vale a pena
A pena de lutar
A pena de amar

Nada poderá fazer
Fazer com que esse sentimento acabe
Nada poderá matar
Matar o amor

Nada poderá fazer
Fazer com que esses pensamentos acabem
Nada poderá matar
Matar a razão

Dualidade existirá eternamente
Eternamente haverá o amor
Mas acompanhado virá a razão
O que é correto, pensar ou sentir?

O que devemos fazer para ser politicamente correto?
O que devemos fazer?
Amar? Pensar? Sentir?
Ruir em dúvidas enquanto o coração da a resposta

Seja aquilo que és
Seja aquilo que sonhou
Sonho é a amostra que mesmo a razão
Mesmo a razão pensa com o coração

Amor é a bagunça mais dura de se arrumar
Amor é a perfeita arrumação
Amor é complexidade
Amor é dualidade com a razão
Amor é, sempre será quiproquó

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