quinta-feira, 17 de julho de 2014

Apenas casar-te

Vivo os sonhos
Sonhando em vivê-los
Vivo os sonhos
Temendo perdê-los

Escuridão com suave canção
No violão o dedilhar à moda europeia
Na voz trêmula do compositor
A dor se esmera em calar-se

Da suavidade a beleza
Contida sem conter a canção
A singeleza do olhar término
Da madrugada de mais um Abril

Por ser profunda a dúvida perturba
O que são os dias?
O que é aproveitá-los?
Aonde há poesia?

Das masmorras do pensamento
Do pensamento longínquo
Ardores frios
Suores quentes

Da eterna fantasia
O complexo desejo
Apenas a mim compete
A noite fugaz

Ninguém pode compreender
Sonhos vividos em outros sonhos
A falta de palavras
Apenas redundância

Há um caminho completo
Ainda há para ser percorrido
Longo caminho a frente
Muita coisa em mente

Prolixo me faço
Em que está a arte?
Apenas queria vivê-la
Apenas casar-te

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