domingo, 4 de março de 2012

O Algo


E... Caminhando enxergo entre as nuvens
Sim, enxergo... Algo que não me traz paz
Algo que me pertuba por um segundo
Algo que gera incerteza dentro de mim

Mas... logo vejo, na continuação da caminhada
Ali, nas nuvens
Que esse Algo é maior do que eu imaginava
Vi sim! Esse algo me trazia paz
Notei que era belo e perfeito a sua forma

Vi no Algo algo que nunca vi em qualquer lugar
Percebir que estava a frente do maior tesouro existente
E ele estava ali, só, esperando que eu o agarrace
Mas a dúvida, de repente, toma meu coração

Mas e agora? O que devo fazer?
Agarrar com todas as minhas forças esse Algo?
Deixá-lo ainda solitário?
Correr o risco vale a pena?
Quantas questões...

Mas ali me encontro...
Sentado a sombra de uma formosa árvore
Mas... que com o tempo vai murchando junto ao seu bosque
E.. me obrigando a escolher
Meu Deus! Como posso tirar essa dúvida cruel de dentro de mim?

E tudo em volta parecia desabar
Mas aquele algo continuara olhando para mim
E, de certa forma, confiando que eu o agarraria
Mas as minhas forças me deixaram

Mas uma atitude precisava ser tomada!
Pus-me em pé e bradei
"Sofrerei as consequências de meus atos de braços abertos!"
Naquele momento então agarrrei o algo

Sim foi a melhor escolha que fiz naquele bosque
Sim sofri as consequências, mas me orgulho de todas
Sim a felicidade residenciou-se em mim
Sim o algo me transformou e me deu alegria e confiança
Sim desde aquele dia a dúvida não se apoderou mais de mim
Pois o Algo, que em mim residia, me levava confiante as minhas atitudes

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